
Hoje o Colégio Santo Antônio perdeu um de seus maiores ícones: Marília, nossa querida Marilhão faleceu, e nós do Siduca resolvemos homenageá-la por meio dessa mensagem, por todo o carinho que tínhamos por ela e por tudo que ela foi durante a nossa passagem pelo colégio.
Desde a sexta série, quando tivemos o privilégio de sermos alunos dela pela primeira vez, muitos casos e momentos bons ocorreram em suas aulas. Quem não se lembra do bocejo do Play, novato na época, da descontração na sala de aula e do dia em que ele sentou em uma cadeirinha especial lá na frente? Ou do papelzinho que foi jogado nela? Das orações antes das aulas? Das aulas dos reinos bárbaros e do Império Bizantino? Dos esquemas, cheios de setas? Ela também foi a nossa coordenadora da sexta série. Foi uma excelente experiência ter aula com ela.
Algumas peculiaridades dela viraram clássicos, como o “Ê burguesia!!!” pra quem respondia “eu” e não “presente” nas chamadas. Seu molho de chaves com 1 chave e um molho chaveiros.
E o destino nos colocou unidos mais uma vez: na oitava série, aqueles que estudaram de manhã tiveram mais uma vez a oportunidade de ser alunos da Marília. Já conhecendo ela desde o começo do ano, muitas coisas boas rolaram em suas aulas. Casos lendários, como o trabalho sobre a Ditadura, com as músicas e tudo mais; dela falando sobre os hormônios e sobre o Play espremendo capetinha, chamando o Antônio de Toninho Malvadeza, e ouvindo o PP(na época, era chamado de PT) entoar a música Meu Erro....
Bons tempos!
Mas nós não abandonamos nem esquecemos dela após isso tudo, eram freqüentes as visitas em sua sala, entrávamos desapercebidos e fazíamos comentários pertinentes ou nos oferecíamos para rezar, ela sempre nos mandava pra fora.... E os casos inventados pra ela, sobre a Festa da Nuvem, o Tunto (que dançava: cara-caramba, cara-cara ô...) e o Play pervertidos?
Tivemos também o prazer da companhia desta excelente pessoa na viagem para o Sul, sempre bem-humorada. A ligações pro quarto dela procurando a Patgoya, que acabou sendo intitulada como saidinha, e o Marcelão que era o pegador da viagem (pelas contas da Marília, o menino tinha pego três, antes de chegar em Buenos Aires)! É claro que não poderemos mais usufruir de sua companhia, não fisicamente, e muitas coisas ficaram para traz, como a canjica que ela prometeu pro Zizi e pro Marcelão, e de seu espírito inquieto que alegrava os corredores do colégio...
Apesar de escrita por um, Filipe, e incrementada por outro, Zizi, essa homenagem tenta expressar todo o sentimento que temos por você, Marília! É claro que essas palavras não são suficientes, mas são um tentativa...
Quem conviveu, conheceu, teve aula e participou de bons momentos com ela, sabe de sua importância, e terá ela sempre marcada como uma das melhores professoras e pessoas que conhecemos, com todo seu jeito exuberante e superlativo de ser. Esses são os votos de todo o pessoal do SIDUCA e creio que do colégio também! Descanse em paz Marília!
Com muito carinho,
Galera do Siduca
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